quinta-feira, 26 de maio de 2011

juntando folhas erpasas

O meu corpo e o teu , somente sobrevivos, euquanto as velas se apagam…todo o ardor se esfuma em branca nunvem de fumaça, em espuma desvanece.
Como pêndulos, lado a lado, somente eu sobrevivo, no entanto. No ventre inchado, outras duvidas, permanecem as feridas.
Os olhos cansados refazem um holocausto - teus olhos verdes cruzando os meus morenos.
Sobrevive o corpo, até quando, te pergunto. Não respondes. Estamos mortos, pendendo lado a lado na válvula de escape, enquanto resta vida.
Os ruídos que vem de fora legitimam a clausura.
Na jaula, passo a passo, nao me reconheço. Vozes altas conversam entre si, alheiam-me ao silêncio.
Muda, estarei enlouquecendo? Não, só um surto, desses que dão e passam. A penumbra, o quarto vazio, o vento frio da primavera.
O dia carrega com o vento o que as folhas varrem. A rua de asfalto careado parece ..

Nenhum comentário:

Postar um comentário