Recebi um email de um amigo querido e desconhecido, a não ser pelas letras
Fiquei cheia de mim (si) e convencida. Ele dizia: gosta de mim (ele não disse,
eu inventei). Ele me disse: você é parente da Berga Mota. kkkkkkk eu ri.
Ele me disse: não gosto disso, não gosto daquilo, eu confirmei. Ele me disse:
vou almoçar, quer ir comigo? Não, posso, darling, é um pouco distante o teu
lugar do meu. Estou aqui, estranha, pensando nesse meu amigo: ele é meu!
amigo de todas as horas, mas não o conheço. Invocamos alguns santos e
ficamos juntos por uns três segundos, Ele, a preparar suas receitas, eu a
passar fome: distantes, eu queria um amigo mais perto, mas não encontro.
Desafeto meus queridos, sou estúpida e grosseira, escrevo besteira, não
ganho nem um tostão para a sobrevida. Vivo de pão e vinho vagabundo -
ah, mas tenho um amigo! Via a vida, viva eu. Estive lendo Leminsky.
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