quinta-feira, 28 de outubro de 2010

[POEMA] DESILUSÃO

Desilusão

O ódio incita
O poeta verve
Imberbe, trona,
Solta as tranças
De retrancas
De rancor
Se, de fato,
houvesse no mundo
um só poeta
que o amor move
Com certeza
Esse seria um
Mundo melhor
Mundo de amor
Mas o poeta
Não muda
Nem seu ódio
Seu rancor
E, lá pelas tantas,
Imunda
O mundo
Com seu dom
Divino
Flechas certeiras
Palavras belas
Jogo, jogo
De besteiras

Nenhum comentário:

Postar um comentário