quarta-feira, 9 de março de 2011

Passou o carro da policia a toda velocidade. Os guardas, armados, com as escopetas (sei lá...como se chamam aquelas coisas assustadoras) apontando para onde eu estava. Não sei se estavam me procurando, nem o crime que cometi, mas o fato é que, por via das dúvidas, me meti rapidamente embaixo da mesa.
Nesse mesmo lugar aconteceram fatos interessantes comigo. A história do spray de pimenta, a história do engraxate...agora essa:a polícia mirando a minha pessoa insignificante que nem crime sabe cometer (se bem que tenho aulas na tv todos os dias).
Passados os trinta minutos suficientes para ter certeza de que eles não iriam atirar, saí com as mãos para o alto.
- Tou limpa, tou limpa! (aprendi tambem na tv).
Os guardas mandaram-me de volta para debaixo da mesa. Fiquei lá por algumas horas. Mas minha amiga garçonete (Lady Dai) supria regularmente o copo de cerveja, discreta e, como sempre, mui atenciosamente.
O chato eram as baratas que insistiam em passear pelo meu corpo, eu, logo eu, que sempre tive pavor de baratas. Ficamos amigas nessa noite, eu e as baratas, e os guardas foram embora levando o sujeito que estava sentado na mesa ao lado, que mostrou muita resistência se dizendo inocente, inocente, inocente!

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