espaçodaolga
quinta-feira, 3 de março de 2011
Pour Elise
nunca houve
nem houveste
despidas vestes do teu ser
estiveram por ai a desdobrar-se
ilusões acendem-te foguetes
luminosos seres nascem e morrem
instantâneos em teus seres
és poeta
não te morres
Olga Mota
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