quinta-feira, 3 de março de 2011

Texto sem nome e sem destino - II

O dia amanheceu escuro como se fosse noite. Fiquei na cama até às nove horas. Fiquei mesmo, sem nenhum remorso. Que me prende? (à cama, à vida?).
Falta-me sentido, por acaso, amo?
Dispus os lençois ajeitadinhos e estiquei as beiras.
Depois acariciei os travesseiros, retirando as rugas.
Tanto script pra nenhuma cena. 
O dia segue, vou indo junto. 
Tenho contas, tenho planos. 
Ansiosa, aguardo o dia.
Começou às nove horas.

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