quinta-feira, 3 de março de 2011

textos sem nome e sem destino - I

Lentamente escrevo. Sem pausas, no entanto. Escrevo, escrevo. Essa necessidade, ópio meu. Toda estranha sinto-me astuta, inteligente (eu?). Risos. De dentro de mim ecoa uma voz triste, escura, sem brilho e luz. Serei eu, a outra? Que fazer, se o meu psiquiatra me deu alta. Em off: "doutor, você já pode andar com suas próprias pernas, vá em frente. Não precisa mais de mim". 
Ele riu e me deu alta. Nao eu, a outra. Essa aqui.

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