Tantas da manhã e eu me vejo no espelho.
Tonta, desfaço minhas tranças.
Que fazer, se o espelho me retoma e me devolve imensa?
Quisera eu poder andar em cima das estrelas e vagar no céu, tão nua. Mas não posso.
Minha visão interior despede-se, se intromete, solitária.
Apenas vagamente ando sobre as nuvens: (cenário).
Uma mesa, dois cinzeiros, um castiçal, vamos discutir a relação.
Uma nuvem se afasta, vejo o espelho. Sou você ou eu?
Somos tontos.
Eu, assim tão desfeitada, tão imensa na minha magreza, tão intensa na coisa que me prende ao mundo (vida - leia-se entre aspas).
Regresso ao lar, coisa romântica.
O meu lar...Apenas um muquifo azedo, cheio de muriçocas peçonhentas.
(Já fui rica, nem me lembro).
........................................ ........................................
macabéa da mota
Tonta, desfaço minhas tranças.
Que fazer, se o espelho me retoma e me devolve imensa?
Quisera eu poder andar em cima das estrelas e vagar no céu, tão nua. Mas não posso.
Minha visão interior despede-se, se intromete, solitária.
Apenas vagamente ando sobre as nuvens: (cenário).
Uma mesa, dois cinzeiros, um castiçal, vamos discutir a relação.
Uma nuvem se afasta, vejo o espelho. Sou você ou eu?
Somos tontos.
Eu, assim tão desfeitada, tão imensa na minha magreza, tão intensa na coisa que me prende ao mundo (vida - leia-se entre aspas).
Regresso ao lar, coisa romântica.
O meu lar...Apenas um muquifo azedo, cheio de muriçocas peçonhentas.
(Já fui rica, nem me lembro).
........................................
macabéa da mota
Nenhum comentário:
Postar um comentário