terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Tanto que vi enquanto chovia


Sei que as nuvens carregam mares dentro delas.

Tanta coisa que não sei...até que as nuvens choram, como nao? Sei que passo e embora afine o passo grotesco ando sem sentido...embora,...embora...

Sei que que dentro de mim, ou à flor, à pele, brilham ossos que estremecem aos teus ouvidos.

Sei tanto de mim, já esquecidos.

O tempo corroído de lembranças velhas; me desfaço, refaço e torno e volto ao mesmo lugar.

Tanta coisa sem ser dita.

O tribunal da justiça humana julga anárquica e desfaz pessoas. Por isso que me sei.

e falo inutilmente (moucos!).

Diante do juiz eu disse "inocente", ele prejulgou contrário: guilt!

Saí de algum canto repleto de incertezas e desamor. Vi tanto desamor...

tanto desrespeito...

Que me falta viver mais?


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Macabéia

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