quinta-feira, 28 de abril de 2011

E o sliencio, creitim...o silencio que cala as vozes escondidas nas escadas, becos, corredores, quarto semiabertos. Os vomitos e os abjetos. Sinto pena, e os meus olhos fecham. Farta de segredos, descubro-me a olho nu. Nao, nao mais na frente do espelho, estou cansada. O espelho nega a minha cara, nega as olheiras e as rugas. Ele mente, enquanto eu desarmo o cabelo e ponho a mascara, a maquiagem.

Por enquanto busco a paz, mas ate ela me incomoda, sabe? A inquietude move a outros horizontes, e a gente segue. So. O unico sinal de estar viva e essa inquietude. A busca, diriam os filosofos. Bah! V~a filosofia. So quero ser, mas nao sei o que. Essa busca, inquietude, a paz que se instala vez em quando no dentro do vazio, movimenta as mascaras. Ando e ando. E ando mais. E nao me canso. Ate onde, nao o sei.

Dentro dos armarios vazios, gavetas escancaradas me observam....e a estrada. Dentro das malas interiores, as bagagens velhas, usadas em cenas passadas.

Subi ao palco descarada. La, me puseram umas algemas e me ordenaram "calada!" - ate a hora em que abri a maior gargalhada. Estava no palco da vida. Zombava.

O preco, bom, o preco e alto, mas quem nao paga???

Bjs.

OM

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