sábado, 30 de abril de 2011

concluios da saudade

concluios tragicos da suadade
Ela tem a chave-mestra e vai abrindo quartos sombrios onde se esconde a memoria esquecida, a que tinha esquecido. Vultos, imagens; em posicao FECAL os olhos escondidos abrem-se lentamente...e o corpo fica enlouquecido diante da voracidade dos sentidos....

Pensamentos voam tao rapidos quanto a velha aguia que retorna de onde afiou as garras... (e o corpo, enlouquecido na voracidade dos sentidos...); quase um seculo depois, o inesperado surge. Astor Piazzola tanga-me e troco perolas por brilhantes esquecidos, indiferente: o corpo, enlouquecido.

Maldita! - A vida da-me flores e depois, num sorriso escarnecido, leva-as de volta ao cemiterio.

- Vai-te, morte, se possivel!

A saudade faz conluio com a mentira (Canticos de Samolao, quem ouve - Eu).

Esconde-se no jogo, unhas vermelhas, rasga a carne e dismistifica o que eu ja tinha embalsamado no doirado sujeito da minha loucura; vem e me desarma, eu, tao preparada p'ro futuro. Na prisao doirada.

Traz de volta a consciencia e em lucidez voraz consome o presente, cospe o passado, pagina virada, encerra a narrativa.

OM OM OM OM OM OM OM OM

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A perda depois do ato, talvez a saudade dos sentidos. O ato se traduz num ultimo olhar, breve, quando os olhos cruzam dentro, um no outro - ato, falico, sem sentido quando se escreve sobre ele, ele falha, ele falha e ja nao e mais ato. Fica so o sem sentido do depois.
E ai, quere-se mais e mais e mais.

E falha, e falha mais e mais. O ato, simbolo da vida. Os mortos dancam em atos, a vida e falha, enfim, no jogo das palavras, a "merda" eh o que faz unico sentido? Os olhos em posicao fecal, vertem as lagrimas do que foi sentido, esforco estranho para quem ve a vida pelos olhos do contrario.

Qualquer um pode classificar com as palavras que queira. Nao poupem ha fartura de m....!,


om

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