sábado, 9 de abril de 2011

A luz do sol se apagando


o sol se apagando
o vento amarrando
o espelho quebrado
o bem e o mal
o no decifrado

as magoas calaram
as dores pesadas
carrego em malas
arrastando-as a toa

buscando
buscando

por mais que eu queira
(nao quero, imploro)
chorando
chorando

por mais que eu chore
entanto...
que chore, que chore
a festa da vida
se esconde

tenho um escalpe
por dentro do cerebro
por dentro um molho
de cobras ruins

e ainda o corpo
resiste ao dano
a carcaca, o veneno
que resta de nobre
nao,
nao ha quem chore por mim

OM

Nenhum comentário:

Postar um comentário