sexta-feira, 22 de abril de 2011

penumbramente


Nao sei o que me da,
o que me deu.

Passo pela arte, na esquina,
na face da vitrine,
e nada vejo.

Nao sei que marasmo me atacou
que vento ou ventania me levou...

Tarde, noite, meio-dia,
e o vento sibila quieto ao meu ouvido.

Entardecendo lenta,
evoco deuses, nao!
Nao quero deuses, nem tampouco\
luas, nem desejos.

Deixo-me assim:
penumbra quieta,
anoitecendo em vaos.

Talvez me queira assim
ou talvez nao -
quem vai saber?

Apenas, quieta,
desarmada,
desfruto ser


...tao pouco o tempo.


om

Nenhum comentário:

Postar um comentário