segunda-feira, 11 de abril de 2011

En passant


Embora longe, estou perto. Agora, além de burra, sou esquadrinhada na mesa fetida servida ao bando de gavioes que me cercam. Pensaram que eu, euzinha, era rica, e, isto posto (rs), começaram a me assediar. Faz tempo que me assediam. Com as caras lavadas, bocas escancaradas (maior...esforço para rimar sem letras), me assediam!

São fantasmas, não posso dedurar, chamar a policia, nem pedir socorro ao filho.

São fantasmas na noite (serena...) que querem calar minha voz de dentro.

Ouço ruídos, vejo vozes - ai! Que barbaridades! O passado voltando, coisas assim levianas como o vento do ex-outono, sei la..tanta doideira. Vou virar fake, ah!, vou. Preciso ir a montanha, ou a montanha não vira a mim.

O parto fácil virou uma montoeira de absurdos! isto é minha palavra agora. Passo batida (mais um clichê), e transmito o que? Absurdos! já disse. Nao faço falta, no echo de menos, no digo nada, mas sempre passo, por aqui.

"A mesma praça, o mesmo banco..." Comigo os fantasmas e as velhas musicas.

Confesso saudades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário