sábado, 23 de abril de 2011

tes/tat/esq/al amor


eu morrendo
eu chamando
eu em testamento

sombra do terceto
peca unica do teatro
onde mortos se empertigam

ressurrecta esqueleto

embuste
imbecil
tartaro
e barbaro

deixem-se
cobras e lagartos
taturanas

nao me veem morta
esqualida,
disfarcada em verme..?

disputem
o luxo da mia carne
deixem-me (depois)

! a so!

sou revolta,
egoismo
futil e desvalida
cao sem dono
apenas sonho\
e desejo intenso

meu corpo,
o corpo denso, terno, meigo, avanco, tenso, avesso, fraco, desusado,
a tudo que nao seja tu

om

Nenhum comentário:

Postar um comentário