quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

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Mim, quando sai, na maioria das vezes, desaparece. Torna-se transparente, etérea, vira uma flor, ou outra coisa escolhida por ela.

Mente, mente e mente.

Olhos nos olhos, lhe peço. Nada, nem uma palavra, Mim se aborrece.

- Vai ficar calada para sempre!, mas só hoje, diz com boca zombeteira.

Tenho que rir no espelho...Mim me atordoa.

Espero perdê-la por aí, até mesmo, no auge do desespero, pois sim...ela me desespera - nunca mais ver a cara dela. Não gostei nadinha do que ela me fez ontem, logo, não vou perdoá-la assim "de fácil", não! - vou endurecer com ela e chamá-la à razão:

- Mim, você precisa ter sentido.

Olgamota

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