São demais para mim. E os homens tambem, diga-se (de passagem - frase defeito!).
A humanidade toda tem sido demais, estou saturada. Aborrecida, atolada num fim de mundo onde a raça humana degenera a olhos vistos, sou mais uma abundantmente - para não escapar dos absurdos adjetivos exagerados.
Canso de procurar pássaros a voar pelo céu e nada!
De olhar telhados e só vejo muros altos. As pessoas se confundem com as paredes e suas tatuagens. Pessoas e muros tatuados.
Tenho medo do vazio e da tempestade que cai a todo momento, um sobre mim, outra sobre a cidade.
Para que não esqueçam os ós e ais, escrevo, e as músicas de jingle bell ecoam para todo lado: comprem, comprem, é Natal! Que enfado.
Nem minha mãe reconheceria essa caligrafia tão encabulada de ser humana. Não sou mais? Sei lá...
Absurdos.
OlgaMota.
A humanidade toda tem sido demais, estou saturada. Aborrecida, atolada num fim de mundo onde a raça humana degenera a olhos vistos, sou mais uma abundantmente - para não escapar dos absurdos adjetivos exagerados.
Canso de procurar pássaros a voar pelo céu e nada!
De olhar telhados e só vejo muros altos. As pessoas se confundem com as paredes e suas tatuagens. Pessoas e muros tatuados.
Tenho medo do vazio e da tempestade que cai a todo momento, um sobre mim, outra sobre a cidade.
Para que não esqueçam os ós e ais, escrevo, e as músicas de jingle bell ecoam para todo lado: comprem, comprem, é Natal! Que enfado.
Nem minha mãe reconheceria essa caligrafia tão encabulada de ser humana. Não sou mais? Sei lá...
Absurdos.
OlgaMota.
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