segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Versos Húngaros


Fiz um verso bobo, doidinho
Joguei na rua em cima de um bueiro
Daí veio, incrível, uma barata e roeu o verso inteiro.

Do desperdício do meu verso zombeteiro
Jurei de novo, again e novamente:
Nunca mais farei um verso bobo.

(Nem direi ao pó: ouvi estrelas,
nem à terra: vou virar semente).

De hoje em diante toda a minha escrita,
Balada, tombo, arruaceira,
Serão sérios, medidos e controvertidos
Não serão mais essa, essa, essa...besteira.

Vou fazer dos versos minha vida
Vou levar a sério e medí-los,
Um a um, na trena, na Hungria
Os mestres hão de a mim render-se

Afinal de contas, sou poeta,
Quem me julga assim, não me contesta -
Tem certeza!
....................

(OlgaMota de good humor)

Nenhum comentário:

Postar um comentário