domingo, 7 de novembro de 2010

....A Festa!?

E aproveito o ensejo, o embalo de sábado à noite (vixe! ainda é sexta aqui no Ceará, mas é como se fosse sábado) para decifrar alguns enigmas que a noite me trouxe. Ajudem-me: estava eu numa festa da terceira idade e era assim uma coisa meio karaokê e tinha tanto velho cantando que me deu vontade de cantar tambem. Deu mesmo. Tanto que me oferecei e resolvi fazer uma homenagem à trois para Mercedes Sousa, recem morta. "Gracias a La Vida". O violão perguntou o tom. Respondi: lá menor. E o ritmo? Sem. Como? Sem ritmo. É, essa música não tem ritmo. A Mercedes levou o ritmo com ela, sei lá como cantar com ritmo. Ei, passa o violão que sei tocar sem ritmo. E toquei,. e os anciaõs ficaram malucos porque, modéstias às partes, canto bem. Engrosso a voz e imito aquela loucona da Mercedes mucho bien. Sucesso total, os velhos começaram a me tirar para dançar (é assim que fala "tirar para dançar"?) e começaram a alisar minhas costas, cada um que me tirava para dançar. Me irritei, não danço mais. Eca, fico toda arrepiada! Detesto mão mole me alisando. Naõ estou na penúria, meu! Nada contra velhos, mas tudo contra mãos me alisando sem minha permissão. Depois cantei a valsinha de Chico Buarque e ainda uma de Luiz Miguel "Como imaginar". No final, conta paga, o "senhor" de calça cheia de bolsos laterais (cor cáqui) perguntou: Quando posso ir na sua casa, querida? Resposta: Quando eu abrir o bordel, caro senhor. Por enquanto está fechado.

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