terça-feira, 16 de novembro de 2010

a verdadeira macabéa - béa, (não BÉIA)


Nós já fomos um dia.

Apressa-te, a mula está ancorada lá fora.

A besta que te servia de encanto diluí-se num copo dágua.

Apenas vertentes de rios secos, parâmetros diluídos entre dentes, entres entes que não foram, que não querem...

Macabéa e macabéias tristes, sei que espalham, todavia, seus vermes, ventres, dementes incompetentemente saídos de asilos.

Não são mais aquelas. Não se fazem como antigamente.

Hoje, nobres artesãs das palavras, desfrutam gostos exóticos, estranhos, não carregam nenhum fardo, nada que atrapalhe as costas vergadas em noites passadas em universidades.

Não as fazem mais tristes, apenas imitam...plágios, eternos.
Nada impede que as sinta em todas partes, em todas as poesias.

Eternas Macabéas.

OlgaMota.

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