não sou aquela
nem essa que vos fala.
assumo personagens.
um pouco de mentira
não me falta.
ensaiando os primeiros passos,
solidão acostumbrada,
retomo a cada tombo
um pouco da verdade.
não sigo vãos caminhos
nem costuro enganos:
o cão lambe
as minhas feridas.
envergo a armadura e sigo.
sempre...me reparto,
e nessas re-partidas,
um pouco de mentira.
sob a minha ferradura
resiliência e força,
égua, cio, abastança...
não me assusta
um pouco de verdade.
nem essa que vos fala.
assumo personagens.
um pouco de mentira
não me falta.
ensaiando os primeiros passos,
solidão acostumbrada,
retomo a cada tombo
um pouco da verdade.
não sigo vãos caminhos
nem costuro enganos:
o cão lambe
as minhas feridas.
envergo a armadura e sigo.
sempre...me reparto,
e nessas re-partidas,
um pouco de mentira.
sob a minha ferradura
resiliência e força,
égua, cio, abastança...
não me assusta
um pouco de verdade.
Olga Mota
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